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Arte, criptomoedas e NFTs: um aluno do PPGMC e a maior coleção de obras de arte digitais do Brasil

O designer e artista visual Marlus Araujo, mestrando do Programa de Pós-graduação em Mídias Criativas (PPGMC/ECO/UFRJ) e integrante da rede CryptoArtBr, começou a comercializar algumas de suas obras digitais como NFT (non-fungible token) no final de 2020. Seu nome tem sido destacado nas primeiras reportagens, artigos e lives sobre artistas brasileiros que estão ingressando neste mercado emergente de colecionáveis, que utilizam as redes blockchains e os contratos inteligentes para garantir unicidade e autoria na compra e venda de ativos digitais.

Marlus está consolidando a maior coleção pessoal de NFTs brasileiros na rede Ethereum, com obras de artistas computacionais como Alexandre Rangel (DF), Monica Rizzolli (SP), Vamoss (RJ). Sua coleção também possui obras de artistas como:  Nino Arteiro, considerado o primeiro criptoartista brasileiro; Uno de Oliveira (RJ), diretor de efeitos visuais da Globo; artistas visuais premiados como Shima (MG) e Tony de Marco (SP); e revelações como o jovem artista 3d Lukas Azevedo (RJ), um dos maiores articuladores da rede CryptoArtBr. Sua aquisição mais recente é a digitalização da escultura feita com palitos de picolé para a banda O Rappa, do artista Fabio Ema, lenda do grafite e da arte urbana no Brasil.

No entanto, Marlus considera que sua coleção de NFTs brasileiros pode ser a primeira na rede Ethereum, mas a figura do artista colecionador é um fenômeno emergente, cada vez mais presente em outras plataformas como a HIC ET NUNC, um marketplace de NFTs desenvolvido por uma pequena equipe de Brasília e que opera na blockchain Tezos. Esta plataforma teve uma grande ascensão nas últimas semanas, graças às duras críticas relacionadas ao impacto ambiental gerado pelos altos custos energéticos de operação das redes Bitcoin e Ethereum. A discussão sobre a pegada de carbono dos NFTs provocou um movimento de migração para blockchains de 3a geração, liderado por artistas internacionais renomados, como o AI-Artist Mario Klingemann (conhecido por Quasimondo), pois as blockchains mais modernas, que utilizam tecnologias de validação baseadas em “Proof of Staking”, oferecem taxas de transação mais baratas e um custo energético muito menor que as blockchains de gerações anteriores, que utilizam tecnologias de mineração baseadas em “Proof of Work”.

Coleção pessoal e obras de Marlus Araujo:

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