O Livro das Capitais, projeto de Gisela de Castro, vence 1º Prêmio Candango de Literatura

No dia 21 de setembro, a atriz e produtora cultural Gisela de Castro, mestranda pelo PPGMC, recebeu, em Brasília, o prêmio por seu projeto interativo – O Livro das Capitais – na categoria PCD (“Incentivo à Leitura para Pessoas com Deficiência”).

O Livro das Capitais é um projeto orientado pela professora Aída Marques e visa ensinar às crianças, por intermédio de versos e ilustrações, as culturas das diversas regiões do Brasil, graças a um design arrojado e multimidiático.

Em discurso emocionado, Gisela agradeceu ao PPGMC e à UFRJ pela oportunidade de desenvolver esse trabalho e destacou a importância do investimento em projetos de pesquisa.

“Me armo de livros para me livrar das armas. Viva a universidade pública” – Gisela de Castro, 2022.

Mapeamento das Entidades Representativas do Setor Audiovisual no Brasil

Com muita satisfação, compartilhamos que o Mapeamento das Entidades Representativas do Setor Audiovisual no Brasil encontra-se finalizado, tendo entrado em fase de disseminação dos dados obtidos. A primeira ação, de lançamento, está programada para ocorrer na Expocine 2022, em São Paulo, no dia 22/09, às 17h.

Realizado pelo IC – Instituto das Indústrias Criativas, o Mapeamento coletou informações das entidades representativas do setor audiovisual (Associações, Sindicatos Patronais, Sindicatos dos Técnicos, Coletivos, Fóruns, Conselhos de Cultura, dentre outros – formalizadas ou não), de todos os níveis de abrangência (nacionais, regionais, estaduais, municipais) e de todos os elos da cadeia produtiva do setor audiovisual.

Os principais objetivos do Mapeamento foram identificar os níveis de atuação das entidades em prol das políticas públicas do audiovisual, os impactos causados pela pandemia do COVID-19 e as perspectivas futuras das entidades, gerando, ao final, recomendações de políticas e agendas de pautas que, se implementadas, poderão impulsionar a indústria audiovisual brasileira.

Rumo a um 2023 de superação de desafios,

Equipe Mapeamento das entidades representativas do setor audiovisual no Brasil

O Livro das Capitais é finalista no I Prêmio Candango de Literatura

Projeto de Gisela de Castro, o livro interativo O Livro das Capitais, um projeto desenvolvido no PPGMC, foi indicado na categoria PCD (Incentivo à Leitura para Pessoas com Deficiência) dentro do Prêmio Candango, dando continuidade à sua carreira de sucesso e reconhecimento.

Curso de Práticas Gráficas no SESC Tijuca, com Barbara Sotério, mestranda do PPGMC

A partir de outubro, Barbara Sotério, aluna do PPGMC, estará no Sesc Tijuca, todos os sábados, ministrando o curso de Práticas Gráficas, explorando a gravura e a publicação independente, usando técnicas tradicionais e alternativas. O curso é gratuito e as inscrições devem ser feitas aqui.

Museu.XYZ: um espaço para artistas digitais brasileiros

Entrevista com Marlus Araújo e Ana Cunha, alunos do PPGMC, sobre o Museu XYZ, para a revista Studio International (NY)

Aluna do PPGMC publica livro sobre como lidar com boatos e fake news em ambientes corporativos

Quando falamos sobre informações falsas, boatos e fake news, a primeira coisa que vem em nossa mente é o cenário político e a crise de imagem que gera para quem é alvo. Mas, a prática vai além desse universo e adentra o ambiente corporativo, sem que as empresas estejam preparadas e tenham mecanismos para o gerenciamento. E como lidar com essas situações? É sobre esse tema, pouco abordado – boatos nas organizações –  que a jornalista, professora e consultora de comunicação, Isabela Pimentel, elaborou seu primeiro  livro: ‘“OUVI DIZER” – Comunicação Integrada como antídoto para boatos organizacionais’, publicado pela Editora Appris.

A obra, primeira em português a abordar o assunto, tem como objetivo auxiliar gestores de Comunicação, Marketing, Relações Públicas e Administração, a lidar com dois  dos ativos mais importantes para a empresa: sua imagem e seus colaboradores, por meio de uma comunicação assertiva e clara, pautada em um planejamento de comunicação para prevenir crises e também lidar com elas de forma rápida e assertiva.

“Nosso primeiro ímpeto é tentar silenciar e tratar os boatos como uma loucura, erro ou falha provocada pela incompreensão do outro no processo comunicativo. Mas, os boatos não podem nem devem ser ignorados dentro das empresas, pois suas redes e articulações concorrem, em termos de sentido, pertencimento e credibilidade, com as chamadas

narrativas oficiais. Por isso, é preciso entender, mapear, gerenciar e utilizar a

comunicação de forma integrada para lidar de forma assertiva, clara e didática com a situação”, explica a autora.

Nesse sentido, Isabela Pimentel mostra o passo a passo deste processo, identificando os riscos que o negócio corre, mapeando temas críticos e identificando as ferramentas para a implementação de uma comunicação saudável e capaz de proteger as empresas contra boatos ou atenuar suas perigosas consequências, por meio de uma cultura de feedback, promoção de conteúdos e campanhas que envolvam o colaborador em primeira mão, além de parcerias com embaixadores e influenciadores internos.

“Por trás de todo ‘ouvi dizer’ há um ‘preciso saber’”, pontua a autora. E complementa: “ainda que seja pouco provável extinguir os boatos nesses ambientes, dada sua natureza tão humana, podemos e devemos entender as motivações que os originam e seu fluxo de circulação, assim como mapear os graus de ruído e possíveis riscos envolvidos. E agir antes que eles se disseminem, provocando insegurança emocional e prejuízos aos funcionários e às companhias”.

O que você encontra no livro? 

Capítulo 1:  aspectos da psicologia social que explicam a natureza humana dos boatos, diferença entre os conceitos de fofoca, rumor, mexerico, boatos e fake news. O principal: boato não é necessariamente criado para gerar perturbações, engano ou difamar pessoas, é apenas uma informação não checada, que nasce em contexto de medo, dúvida e insegurança. Já fake news são conteúdos que simulam linguagem jornalística, criados com objetivo explícito de prejudicar pessoas, instituições e entidades.

Capítulo 2:  a sociedade em rede não trouxe, com mais informação e rapidez, o fim dos boatos. Pessoas confiam em pessoas e nas redes corporativas,o papel dos influenciadores ou embaixadores internos tem se mostrado mais efetivo no que diz respeito à disseminação dos conteúdos e práticas institucionais que os canais oficiais de comunicação. A rede informal e os influenciadores internos concorrem, em termos de sentido, com as narrativas oficiais.

Capítulo 3: geralmente, os boatos são vistos como falha, erro ou falta de comunicação. Mas, a questão vai além e envolve cultura, clima organizacional, liderança, etc

Capítulo 4: existem diferentes tipos de fluxos e redes de comunicação dentro das organizações, não apenas os formais e oficiais, mas os informais e as cadeias de ruídos e contágios. Não é possível eliminar totalmente boatos, mas podemos nos aproximar das redes informais para entender contexto, questões de clima organizacional, obter feedbacks relevantes dos colaboradores, etc.

Capítulo 5:  ao invés de simplesmente colocar o boato para baixo do tapete ou ignorar, podemos trabalhar em parcerias com embaixadores internos para promover uma autêntica comunicação integrada, que coloque  as pessoas em primeiro lugar.

Reflexões finais: o ambiente empresarial entendeu a importância das pautas sociais e temas relacionados ao ESG. Mas, há uma distância entre discurso e prática, e é aí que nascem as fake news e boatos no meio corporativo. Ter um discurso integrado de comunicação e apostar na transparência pode mudar esse cenário e atenuar crises de imagem e reputação. 

Sobre Isabela Duarte Pimentel 

A jornalista e historiadora é sócia-fundadora da Comunicação Integrada, empresa especializada em planejamento de comunicação integrada com mais de 8 anos de mercado e com portfólio formado por clientes como Amcham, Canais Globo, Petrobras, Fiocruz, Vale, Ingresso.com, Energisa e Unimed. Além disso, é membro do Comitê de Riscos e Crises da Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje).

Em seus 12 anos de mercado, atuou como coordenadora e especialista, gerenciando crises relacionadas a ruídos e boatos em saúde (febre amarela, zika, chikungunya, dengue, covid-19), e nas áreas de óleo, gás e tecnologia. Ocupa também  as funções de consultora especializada em Planejamento de Comunicação, docente de pós-graduação na ESPM Rio e São Paulo, Fundação Getúlio Vargas (FGV), Faculdades Integradas Hélio Alonso (Facha) e Instituto de Pós-Graduação e Graduação (Ipog). Também palestrou em eventos internacionais como Social Media Week e Campus Party. 

Em sua jornada acadêmica conquistou o título de mestre em Criação e Produção de Conteúdos Digitais pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e de especialista em Comunicação Organizacional Integrada pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), além de ser historiadora pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio).

DiVerso – Laboratório de Estudos sobre o Metaverso

Eis um novo espaço de estudos no ITS: o DiVerso, um laboratório de estudos sobre o metaverso. 🌐
Para saber mais, basta visitar o site. 📩
Para conteúdos exclusivos do diVerso, é só acessar aqui. 📖
E, por fim, o relatório de Marlus Araujo, aluno do PPGMC, produziu para o projeto.

PPGMC no Festival do Conhecimento – Metaverso!

As professoras Alessandra Meleiros, Inês Maciel e Kátia Augusta Maciel participam de uma mesa explorando as possibilidades das novas tecnologias na educação, na arte, e na cultura em geral, junto com o professor Almir Almas (USP) e Acácio Jacinto do Laboratório de Educação do Canal Futura e Fundação Roberto Marinho.

PPGMC no Festival do Conhecimento

Começa hoje o Festival do Conhecimento da UFRJ. As professoras Kátia Maciel, Ines Maciel e Alessandra Meleiro representam o PPGMC no painel O Potencial do Metaverso para a Educação, Arte e Cultura, ao lado de Almir Almas (USP) e Acácio Jacinto (Canal Futura).

Nota de pesar – professor Maurício Lissovsky