Curso de Práticas Gráficas no SESC Tijuca, com Barbara Sotério, mestranda do PPGMC

A partir de outubro, Barbara Sotério, aluna do PPGMC, estará no Sesc Tijuca, todos os sábados, ministrando o curso de Práticas Gráficas, explorando a gravura e a publicação independente, usando técnicas tradicionais e alternativas. O curso é gratuito e as inscrições devem ser feitas aqui.

Museu.XYZ: um espaço para artistas digitais brasileiros

Entrevista com Marlus Araújo e Ana Cunha, alunos do PPGMC, sobre o Museu XYZ, para a revista Studio International (NY)

Aluna do PPGMC publica livro sobre como lidar com boatos e fake news em ambientes corporativos

Quando falamos sobre informações falsas, boatos e fake news, a primeira coisa que vem em nossa mente é o cenário político e a crise de imagem que gera para quem é alvo. Mas, a prática vai além desse universo e adentra o ambiente corporativo, sem que as empresas estejam preparadas e tenham mecanismos para o gerenciamento. E como lidar com essas situações? É sobre esse tema, pouco abordado – boatos nas organizações –  que a jornalista, professora e consultora de comunicação, Isabela Pimentel, elaborou seu primeiro  livro: ‘“OUVI DIZER” – Comunicação Integrada como antídoto para boatos organizacionais’, publicado pela Editora Appris.

A obra, primeira em português a abordar o assunto, tem como objetivo auxiliar gestores de Comunicação, Marketing, Relações Públicas e Administração, a lidar com dois  dos ativos mais importantes para a empresa: sua imagem e seus colaboradores, por meio de uma comunicação assertiva e clara, pautada em um planejamento de comunicação para prevenir crises e também lidar com elas de forma rápida e assertiva.

“Nosso primeiro ímpeto é tentar silenciar e tratar os boatos como uma loucura, erro ou falha provocada pela incompreensão do outro no processo comunicativo. Mas, os boatos não podem nem devem ser ignorados dentro das empresas, pois suas redes e articulações concorrem, em termos de sentido, pertencimento e credibilidade, com as chamadas

narrativas oficiais. Por isso, é preciso entender, mapear, gerenciar e utilizar a

comunicação de forma integrada para lidar de forma assertiva, clara e didática com a situação”, explica a autora.

Nesse sentido, Isabela Pimentel mostra o passo a passo deste processo, identificando os riscos que o negócio corre, mapeando temas críticos e identificando as ferramentas para a implementação de uma comunicação saudável e capaz de proteger as empresas contra boatos ou atenuar suas perigosas consequências, por meio de uma cultura de feedback, promoção de conteúdos e campanhas que envolvam o colaborador em primeira mão, além de parcerias com embaixadores e influenciadores internos.

“Por trás de todo ‘ouvi dizer’ há um ‘preciso saber’”, pontua a autora. E complementa: “ainda que seja pouco provável extinguir os boatos nesses ambientes, dada sua natureza tão humana, podemos e devemos entender as motivações que os originam e seu fluxo de circulação, assim como mapear os graus de ruído e possíveis riscos envolvidos. E agir antes que eles se disseminem, provocando insegurança emocional e prejuízos aos funcionários e às companhias”.

O que você encontra no livro? 

Capítulo 1:  aspectos da psicologia social que explicam a natureza humana dos boatos, diferença entre os conceitos de fofoca, rumor, mexerico, boatos e fake news. O principal: boato não é necessariamente criado para gerar perturbações, engano ou difamar pessoas, é apenas uma informação não checada, que nasce em contexto de medo, dúvida e insegurança. Já fake news são conteúdos que simulam linguagem jornalística, criados com objetivo explícito de prejudicar pessoas, instituições e entidades.

Capítulo 2:  a sociedade em rede não trouxe, com mais informação e rapidez, o fim dos boatos. Pessoas confiam em pessoas e nas redes corporativas,o papel dos influenciadores ou embaixadores internos tem se mostrado mais efetivo no que diz respeito à disseminação dos conteúdos e práticas institucionais que os canais oficiais de comunicação. A rede informal e os influenciadores internos concorrem, em termos de sentido, com as narrativas oficiais.

Capítulo 3: geralmente, os boatos são vistos como falha, erro ou falta de comunicação. Mas, a questão vai além e envolve cultura, clima organizacional, liderança, etc

Capítulo 4: existem diferentes tipos de fluxos e redes de comunicação dentro das organizações, não apenas os formais e oficiais, mas os informais e as cadeias de ruídos e contágios. Não é possível eliminar totalmente boatos, mas podemos nos aproximar das redes informais para entender contexto, questões de clima organizacional, obter feedbacks relevantes dos colaboradores, etc.

Capítulo 5:  ao invés de simplesmente colocar o boato para baixo do tapete ou ignorar, podemos trabalhar em parcerias com embaixadores internos para promover uma autêntica comunicação integrada, que coloque  as pessoas em primeiro lugar.

Reflexões finais: o ambiente empresarial entendeu a importância das pautas sociais e temas relacionados ao ESG. Mas, há uma distância entre discurso e prática, e é aí que nascem as fake news e boatos no meio corporativo. Ter um discurso integrado de comunicação e apostar na transparência pode mudar esse cenário e atenuar crises de imagem e reputação. 

Sobre Isabela Duarte Pimentel 

A jornalista e historiadora é sócia-fundadora da Comunicação Integrada, empresa especializada em planejamento de comunicação integrada com mais de 8 anos de mercado e com portfólio formado por clientes como Amcham, Canais Globo, Petrobras, Fiocruz, Vale, Ingresso.com, Energisa e Unimed. Além disso, é membro do Comitê de Riscos e Crises da Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje).

Em seus 12 anos de mercado, atuou como coordenadora e especialista, gerenciando crises relacionadas a ruídos e boatos em saúde (febre amarela, zika, chikungunya, dengue, covid-19), e nas áreas de óleo, gás e tecnologia. Ocupa também  as funções de consultora especializada em Planejamento de Comunicação, docente de pós-graduação na ESPM Rio e São Paulo, Fundação Getúlio Vargas (FGV), Faculdades Integradas Hélio Alonso (Facha) e Instituto de Pós-Graduação e Graduação (Ipog). Também palestrou em eventos internacionais como Social Media Week e Campus Party. 

Em sua jornada acadêmica conquistou o título de mestre em Criação e Produção de Conteúdos Digitais pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e de especialista em Comunicação Organizacional Integrada pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), além de ser historiadora pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio).

DiVerso – Laboratório de Estudos sobre o Metaverso

Eis um novo espaço de estudos no ITS: o DiVerso, um laboratório de estudos sobre o metaverso. 🌐
Para saber mais, basta visitar o site. 📩
Para conteúdos exclusivos do diVerso, é só acessar aqui. 📖
E, por fim, o relatório de Marlus Araujo, aluno do PPGMC, produziu para o projeto.

PPGMC no Festival do Conhecimento – Metaverso!

As professoras Alessandra Meleiros, Inês Maciel e Kátia Augusta Maciel participam de uma mesa explorando as possibilidades das novas tecnologias na educação, na arte, e na cultura em geral, junto com o professor Almir Almas (USP) e Acácio Jacinto do Laboratório de Educação do Canal Futura e Fundação Roberto Marinho.

PPGMC no Festival do Conhecimento

Começa hoje o Festival do Conhecimento da UFRJ. As professoras Kátia Maciel, Ines Maciel e Alessandra Meleiro representam o PPGMC no painel O Potencial do Metaverso para a Educação, Arte e Cultura, ao lado de Almir Almas (USP) e Acácio Jacinto (Canal Futura).

Alunos do PPGMC criaram a Ocupação Metaverso & Arte

Ocupação Metaverso & Arte, que acontece de 23 a 30 de agosto no SESC Tijuca, é um projeto dos alunos do PPGMC.

Trata-se de um projeto híbrido que contempla a realização de uma exposição virtual no DistritoXYZ a partir de uma programação colaborativa de oficinas e complementada com um programa de rodas de conversas e visitas mediadas sobre a temática do universo do metaverso.

Professora e alunos do PPGMC palestram no Festival de Cinema de Gramado

No dia 20 de agosto, a obra imersiva e interativa Two Roads, de Eduardo Martino, estará na mostra de realidade virtual interativa do Festival de Cinema de Gramado. Two Roads é uma montagem não linear, com filmagens 360 3D da obra musical de mesmo nome especialmente composta para este projeto por Elodie Bouny.

Two Roads está ao lado de grandes obras, como A Linha de Ricardo Laganaro Gravidade VR de Amir Admoni e #fabiorychter Herois do Rio Madeira com CinematicVR a cargo de Ranz Ranzenberger e O Inferno de Dante de Alberto De Andrade Moura, os dois últimos, assim como Eduardo Martino, são alunos do PPGMC. Além deles, a professora Inês Maciel também participa do evento com a mostra de Realidade Virtual Interativa, desenvolvida em parceria com Alberto Moura.

Começaram as votações do Prêmio LeBlanc – 2022

Está aberto o período de votação popular do 5º Prêmio LeBlanc, organizado pelo PPGMC da Escola de Comunicação da UFRJ, pela Universidade Veiga de Almeida e pelo Instituto Federal do Rio de Janeiro.

O período de votação vai de 01 de agosto a 22 de agosto de 2022, então não perca tempo! Importante: apenas obras publicadas no ano de 2021 serão aceitas na votação e será contabilizado apenas um voto por e-mail. Bom voto, e nossos agradecimentos.

I SIDART – Simpósio Internacional de Direção de Arte

Hoje começou o I SIDART – Simpósio Internacional de Direção de Arte, evento promovido pelo PPGAC e PPGMC com apoio da FAPERJ.