Fake news e vacinas: como boatos impactam a queda da imunização

Nos últimos anos, doenças antes consideradas controladas ou erradicadas, como o sarampo, voltaram a crescer. Esse aumento está diretamente ligado à diminuição das taxas de vacinação no Brasil, historicamente um dos países mais desenvolvidos nos programas de imunização. Entre os motivos que explicam a queda estão o desconhecimento sobre produção, distribuição e armazenamento, medo dos componentes e da injeção. Além disso, a busca por informações via redes sociais, em vez de fontes oficiais e jornalísticas, reforça crenças erradas sobre as vacinas.

Isabela Pimentel, mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Mídias Criativas  (PPGMC) da Escola de Comunicação (ECO) da UFRJ, analisou uma série de vídeos no Youtube sobre imunização para compreender de que maneira as notícias falsas impactam temas como saúde e vacinação: “A ideia é entender como os usuários têm consumido conteúdo sem checagem sobre vacinas nas redes sociais”.

Pimentel pesquisou palavras-chave relacionadas à vacinação contra a febre amarela durante dois surtos recentes, em 2017 e 2018, analisando comentários e compartilhamentos dos vídeos que tiveram mais visualizações no período.

Dos entrevistados na pesquisa, entre eles mães que preferem não imunizar os filhos, a maior parte busca informações sobre vacinas em sites não oficiais e nas redes sociais, como Facebook e WhatsApp.

“Muitos afirmaram que após assistirem a reportagens na internet sobre os efeitos adversos de algumas vacinas, como HPV e febre amarela, deixaram de acompanhar os conteúdos na mídia jornalística”, explica Pimentel, enfatizando que o aplicativo de mensagens instantâneas se consolidou como uma das fontes de informações preferidas por esse público.

A pesquisadora explica que vídeos testemunhais, com linguagem simples, aproximam o usuário da sua própria realidade e, por isso, tendem a ser mais procurados. Para os entrevistados, as campanhas de vacinação promovidas pelo Ministério da Saúde usam termos técnicos, não passam confiança e não têm transparência.

“Essa espécie de empatia existe com a pessoa comum do vídeo e os termos técnicos de especialistas, como infectologistas e epidemiologistas, inibem essa proximidade.”

XVI FORCINE 2020

Mesa aqui: https://youtu.be/RZt7MJTgIMk

O cinema como linguagem transversal

Participe!

Lançamento do projeto “Viva Ouro Preto VR

É o lançamento do projeto “Viva Ouro Preto VR”, uma experiência em realidade virtual que une performance musical e efeitos visuais com o objetivo de valorizar o Patrimônio Histórico e Cultural da cidade de Ouro Preto, em Minas Gerais.

E para trazer mais detalhes sobre o projeto, convidamos você para a live “Parcerias inovadoras no Projeto Bossa Criativa”, que destaca a integração entre o Programa de Pós graduação em Mídias Criativas (PPGMC) da Escola de Comunicação, o Programa de Pós graduação Profissional em Música (PROMUS) da Escola de Música e o Laboratório de Métodos Computacionais em Engenharia (LAMCE) da COPPE-UFRJ.

Ouro Preto é a primeira cidade contemplada, mas a ideia é que obras com esse mesmo viés multisensorial, inovador, unindo performance musical e audiovisual, possam ser criadas para outras cidades-patrimônio contempladas pelo projeto Bossa Criativa.

O encontro é na próxima segunda-feira, às 19h, no canal Arte de Toda Gente, youtube.com/artedetodagente

A 2ª edição do AUDIOVISUAL SEM FRONTEIRAS, uma ação FORCINE e ICAB

Contando com o apoio da BRAVI, CENA e Instituto Cultural da Dinamarca, através do Ponte Nórdica nas Escolas, estarão em pauta temas como inteligência de dados, arquitetura e visualização da informação para a tomada de decisões estratégicas em empresas do audiovisual; inovação e R&D no audiovisual; negócios e produção em conteúdo imersivo.

Acontece na próxima terça-feira, 25/08, em inglês.

Saiba mais e inscreva-se pelo link https://lnkd.in/eph2Usn

Como será o amanhã?


Conheça e participe da iniciativa do professor André Paz e discentes do PPGMC e da UNIRIO com o objetivo de compartilhar e documentar afetos e projeções futuras neste momento histórico para a realização de um documentário interativo e multiplataforma.

O corona infectou o mundo: corpos, mentes, notícias, economias. “Vai passar”, dizem no Brasil, em plena pandemia e pandemônio. Os especialistas projetam futuros. Mas, pra você? O que vai mudar ou o que você gostaria que mudasse no mundo, na sua vida ou país? Conte um sonho, receio, impressão ou expectativa sobre o futuro.

COMO PARTICIPAR?

Envie um vídeo curto, em formato paisagem (horizontal), feito em casa, com uma resposta: Como será ou como gostaria que fosse o Amanhã depois da pandemia?

ONDE ASSISTIR e ENVIAR?

Grupo no Facebook: https://www.facebook.com/groups/comoseraoamanha/

Formulário Online:
https://forms.gle/tYyuWB16n6VB18rv8

Congresso FORCINE 20 Anos

O PPGMC organiza em conjunto com a Graduação em Cinema, Rádio e TV da ECO UFRJ o Congresso FORCINE 20 Anos que será realizado de forma remota entre os dias 23 e 26 de setembro de 2020. Programe-se e participe. O evento tem como tema “O cinema como linguagem transversal”. A programação está sendo elaborada de forma bastante inclusiva com GTs sobre experiências criativas do audiovisual em tempos de pandemia, animação, realidade virtual, novos protocolos de produção, além de reflexões sobre trajetórias e rumos do ensino de cinema e audiovisual no Brasil, com base nos 20 anos de atuação do Fórum.
Confira em breve o anúncio da programação completa em:
http://www.forcine.org.br/site/congressos/vinteanos/

Entrevista com Marie Santini: Desinformação virou indústria lucrativa

Fundadora e coordenadora do NetLab, laboratório vinculado à Escola de Comunicação da UFRJ, Rose Marie Santini diz, em entrevista ao Sonar, que a desinformação virou uma indústria capaz de movimentar alto volume de recursos, em geral por meio de bitcoins: “uma campanha de desinformação pode chegar a custar R$ 6 milhões”. Santini está entre as pesquisadoras responsáveis por um estudo divulgado em abril que apontou que perfis robôs responderam por 55% dos 1,2 milhão de posts que usaram a expressão #BolsonaroDay para homenagear o presidente Jair Bolsonaro em 15 de março. Ao Sonar, a pesquisadora explica como é possível mensurar a atuação de contas automatizadas no Twitter e reflete sobre seu impacto no debate público.

Veja a reportagem completa: https://blogs.oglobo.globo.com/sonar-a-escuta-das-redes/post/entrevista-desinformacao-virou-industria-lucrativa-diz-pesquisadora-da-ufrj.html

A EBC e a Comunicação Pública no Brasil

A EBC e a Comunicação Pública no Brasil

A ex-aluna do PPGMC, Akemi Nitahara, em conjunto com a pesquisadora Cristina Rego Monteiro (LINK para Página Docentes) publicou artigo com tema de sua pesquisa de mestrado.

Confira o texto na íntegra em:
http://revista.ibict.br/liinc/article/view/5130

PPGMC cria experiência imersiva em Ouro Preto

PPGMC cria experiência imersiva em Ouro Preto

O Laboratório de Mídias Criativas do PPGMC em parceria com o Programa de Pós graduação Profissional em Música da UFRJ (PROMUS) e o Laboratório de Métodos Computacionais em Engenharia (LAMCE-COPPE) está criando experiências únicas de Arte Visual e Tecnologia. 
A primeira delas é uma performance áudio-táctil-visual, com cerca de 5 minutos de duração e som espacializado, que desperta a curiosidade do público sobre ação do Projeto Bossa Criativa para a valorização do Patrimônio Histórico e Cultural da cidade de Ouro Preto/MG (atualmente em pós produção).
O Projeto BOSSA CRIATIVA é uma parceria da Funarte, UFRJ e Fundação José Bonifácio.