O Programa de Pós Graduação em Mídias Criativas foi concebido tendo em vista os desafios específicos da atualidade no campo de conhecimento da Comunicação Social, onde o desenvolvimento tecnológico e a multiplicação de novas linguagens influenciam diretamente as estratégias de criação e produção dos conteúdos desse campo profissional, estabelecendo relações interdisciplinares nas áreas da comunicação, das artes e das tecnologias.
Destinado a profissionais dos campos de cinema e audiovisual, produção editorial, jornalismo, publicidade e áreas afins, o programa está voltado para a pesquisa aplicada, objetivando a criação e produção de conteúdos textuais, visuais, sonoros e audiovisuais, nas suas mais variadas formas.
Tem duração de 24 meses, incluindo a defesa do trabalho de conclusão, contados a partir da matrícula inicial. São oferecidas anualmente 21 vagas. As aulas, em período noturno, são ministradas no Campus Praia Vermelha da Escola de Comunicação da UFRJ.
O mestrado é gratuito e presencial. Para a obtenção do título de mestre, é exigida uma carga horária mínima de 390 horas de atividades pedagógicas, assim como aprovação no exame de qualificação e na defesa pública do trabalho de conclusão.
Memória
A aula inaugural do programa aconteceu em 07 de abril de 2016, durante o Seminário de Tecnologias e Linguagens em Novas Mídias, na Casa da Ciência da UFRJ. A aula magna foi proferida por Lucia Modesto, especialista em animação e efeitos visuais.
A ECO
A Escola de Comunicação da UFRJ – ECO nasceu em 1967 com um propósito diferente do que se tinha na época, em termos de comunicação.
“Quando a escola foi fundada, adotou uma transdisciplinaridade baseada na filosofia e no direito. Por isso a raiz da escola é de reflexão e pensamento contemporâneo com base nas ciências humanas. Os aspectos de formação específicos foram chegando à medida que o tempo foi configurando essa necessidade. Mas ela é fundamentalmente uma escola de pensar, refletir e analisar”, conta Cristina Rego Monteiro da Luz.
Segundo os professores, a escola nasceu a partir da pluralidade de disciplinas, porém de maneira experimental. Para eles, ela era uma “folha em branco”, onde podiam criar disciplinas e moldar as ementas a partir das necessidades